Centros históricos e gentrificação: chaves analíticas de um discurso crítico
DOI:
https://doi.org/10.15381/espiral.v6i11.28201Palavras-chave:
produção do espaço, geografia crítica , património urbano, gentrificaçãoResumo
No final da década de 1990, surgiram análises de processos de gentrificação em vários centros históricos da América Latina. Desde então, têm sido produzidos estudos de caso na região que utilizam este anglicismo para tentar explicar um conjunto de transformações socio-espaciais que, por sua vez, acompanham os processos de patrimonialização dos centros históricos. Estes trabalhos caracterizam-se por uma utilização heterogénea e, em alguns casos, até ambígua do conceito. Perante esta situação, o objetivo deste artigo é propor um conjunto de chaves analíticas que permitam o estudo da gentrificação nos centros históricos a partir do quadro do discurso geográfico-crítico. Para o efeito, são expostas as bases teóricas do discurso crítico em relação à teoria da produção do espaço, a partir das quais se delimitam as categorias de centro histórico e gentrificação. Com base num trabalho realizado sobre os centros históricos de Quito, Salvador de Bahía e Cidade do México, desenvolveu-se uma discussão que permitiu a formação de um núcleo sólido constituído por dez directrizes de análise. Finalmente, destaca-se a importância do discurso crítico para a análise da gentrificação dos centros históricos, como parte da lógica estrutural de acumulação de capital que implica a produção do espaço na realidade contemporânea.

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