A paisagem desterritorializada ou multiterritorial. Um olhar da obra “Fora do lugar” de Edward Said
DOI:
https://doi.org/10.15381/espiral.v2i3.18451Palavras-chave:
Paisagem, desterritorialização, multiterritorialidade, Ocidente e NaçãoResumo
Fora do lugar foi publicado pela primeira vez em 1999 e seu conteúdo poderia ter sido parte do prólogo de Orientalismo (1978), um de seus trabalhos mais notáveis. Em Fora do lugar Said incorpora e materializa seus postulados vertidos na obra Orientalismo, mas o faz através de uma proposta autobiográfica. São seus diferentes deslocamentos, viagens, transferências e exílios (voluntários ou forçados), que estão disponíveis para o autor como verdadeiros itinerários transculturais (Clifford, 1999). Essa dinâmica da vida permitiu - lhe não só constituir - se como sujeito (trânsitar diferentes idades), mas tambén como escritor - habitante de espaços sempre em situação de tensão entre identidades complexas e híbridas que buscavam serem (não) legitimadas. Pode-se dizer que Said sabia (sobre) viver de mobilidade permanente, sendo um sujeito em constante busca de autoidentificação. O trabalho de Said será analisado através dos conceitos de paisagem e desterritorialização, a fim de compreender a trajetória da sua vida e suas configurações culturais em um espaço que já não responde à estrutura de representação tradicional que (ainda) impõe o Estado – Nação.

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