Capitalismo de plataforma: meu chefe é um aplicativo
DOI:
https://doi.org/10.15381/espiral.v2i3.18452Palavras-chave:
economia colaborativa, plataformas digitais, relações de trabalho, tecnologia, Quarta Revolução IndustrialResumo
Diante do desenvolvimento incessante de tecnologia e conectividade entre mercados, pessoas e empresas, surge um novo modelo de fazer negócios. Alguns chamam de “economia de gig”, “Economia da partilha” e outros, simplesmente, capitalismo de plataforma. Esses modelos de negocios destinamse a intermediar a procura de bens ou serviços, de algumas pessoas, com outro setor de pessoas que oferecem esses serviços ou bens de forma rápida, fácil e simples. Quem medeia essa conexão são plataformas digitais como Uber, Glovo, Rappi, Beat, Airbnb, UberEats, entre outras; os mesmos que vêm assumindo uma presença interessante no Peru - nos últimos cinco anos - bem como na América Latina e em várias partes do mundo. Por se tratar de um novo modelo, apresentam desafios, bem como pontos cegos que têm sido questionados ao tentar responder a algumas questões como, por exemplo, deve ser regulamentada a relação que se estabelece entre plataformas digitais e Apps com taxistas ou entregadores? Ou quem assume a responsabilidade se algo der errado? Este artigo descreve o modelo de app de entrega, apresentado como o novo, e como ele vem introduzindo mudanças nas relações de trabalho tradicionais, variando conceitos importantes como: contrato por “conexão”, trabalhador por “colaborador”, horário de trabalho com “saber seu próprio patrão “, salário por” taxa de serviço “ou” demissão por “bloqueio de conta”. Da mesma forma, comento a experiência de minha breve pesquisa participante realizada na cidade de Lima e como esse modelo de negócio reage: se representa mais um risco ou uma oportunidade para as pessoas?
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Alejandra Dinegro Martínez
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
LOS AUTORES RETIENEN SUS DERECHOS:
a. Los autores retienen sus derechos de marca y patente, y también sobre cualquier proceso o procedimiento descrito en el artículo.
b. Los autores retienen el derecho de compartir, copiar, distribuir, ejecutar y comunicar públicamente el artículo publicado en la revista Espiral (por ejemplo, colocarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en la revista Espiral.
c. Los autores retienen el derecho a hacer una posterior publicación de su trabajo, de utilizar el artículo o cualquier parte de aquel (por ejemplo: una compilación de sus trabajos, notas para conferencias, tesis, o para un libro), siempre que indiquen la fuente de publicación (autores del trabajo, revista, volumen, número y fecha).