Colonialidade, extrativismo e resistência na Amazônia peruana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15381/espiral.v3i6.21705

Palavras-chave:

Colonialidade, extrativismo, Amazônia, povos indígenas, resistência

Resumo

Os territórios do que é hoje a América Latina e o Caribe passaram por violentos processos de colonização que instalaram estruturas de poder nos níveis político, econômico, social e cultural, gerando relações profundamente assimétricas. Anos mais tarde, com os processos de independência, abolicionismo e formação de os Estados-nação, em vez de eliminar essas estruturas, estes foram camuflados e transformados em estratégias, discursos e práticas que continuam a reproduzir a lógica colonial. O objetivo desta pesquisa é analisar como o colonialismo continua a operar através do extrativismo e como, em face de seus impactos, os povos indígenas realizam processos de resistência em defesa do território e da vida. Metodologicamente, foi realizada uma análise bibliográfica e documental das propostas teóricas e conceituais sobre colonialidade e extrativismo do pensamento crítico latino-americano e caribenho, e do caso da poluição por petróleo no lote 192 (ex 1AB) e lote 8, localizado no norte da Amazônia peruana. Com base nesta análise, as reflexões finais são compartilhadas.

Publicado

2021-12-30

Edição

Seção

Artículos

Como Citar

Bernuy Arenas, S. C. (2021). Colonialidade, extrativismo e resistência na Amazônia peruana. Espiral, Revista De geografías Y Ciencias Sociales, 3(6), 5-27. https://doi.org/10.15381/espiral.v3i6.21705