Projeto de Mineração Conga vai Contra Conga, não vai. Terceira rota, “Parque Mundial do Ouro”
DOI:
https://doi.org/10.15381/espiral.v5i10.26713Palavras-chave:
estresse hídrico, conflitos sociais, ouro, água, Terceira via não mineiraResumo
A Mineração Yanacocha pretende extrair ouro removendo 92 mil toneladas de terra por dia durante 17 anos, o que resultaria na destruição de cinco lagoas (Perol, Azul, Mala, Chailguagón e Chica), 800 zonas húmidas, ruínas e outros recursos naturais. O objetivo deste estudo é questionar a viabilidade da extração de ouro através da destruição de lagoas e nascentes, especialmente num contexto de crescente estresse hídrico global. Em vez disso, propõe-se explorar a possibilidade de reorientar o investimento mineiro para o sector do turismo, o que é considerado viável dadas as actuais circunstâncias. Do ponto de vista metodológico, esta pesquisa enquadra-se no tipo básico de pesquisa e utiliza uma abordagem qualitativa auxiliada pelo método cartesiano de solução de problemas, com foco no dilema entre disponibilidade de água e extração de ouro. Os resultados obtidos através deste estudo mostraram que o projeto de mineração de Conga enfrenta uma oposição tenaz da população local, que está firmemente comprometida com a proteção dos seus recursos hídricos, conhecidos como “águas de Jalca”. Em conclusão, argumenta-se que a viabilidade do projecto mineiro de Conga é questionável devido à resistência da população local e às crescentes preocupações ambientais e estresse hídrico global. Assim, sugere-se a necessidade de reorientar o investimento mineiro para uma perspectiva turística, propondo a criação de um Museu Mundial do Ouro como uma alternativa mais sustentável e amiga do ambiente.
![](https://revistasinvestigacion.unmsm.edu.pe/public/journals/31/submission_26713_39043_coverImage_es.png)
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Orestes Diómedes Vargas Barboza
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
LOS AUTORES RETIENEN SUS DERECHOS:
a. Los autores retienen sus derechos de marca y patente, y también sobre cualquier proceso o procedimiento descrito en el artículo.
b. Los autores retienen el derecho de compartir, copiar, distribuir, ejecutar y comunicar públicamente el artículo publicado en la revista Espiral (por ejemplo, colocarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en la revista Espiral.
c. Los autores retienen el derecho a hacer una posterior publicación de su trabajo, de utilizar el artículo o cualquier parte de aquel (por ejemplo: una compilación de sus trabajos, notas para conferencias, tesis, o para un libro), siempre que indiquen la fuente de publicación (autores del trabajo, revista, volumen, número y fecha).