Colonialidade de poder, cultura e conhecimento na América Latina

Autores

  • Aníbal Quijano Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Lima, Peru

DOI:

https://doi.org/10.15381/espiral.v5i10.27862

Palavras-chave:

reoriginalização cultural, colonialidade do poder, eurocenrismo, padrão de poder moderno/colonial, dependência histórico-estrutural

Resumo

O ensaio de Aníbal Quijano, escrito em 1997, abre algumas questões fundamentais para compreender as profundas transformações que estão ocorrendo nas relações materiais e intersubjetivas de poder no Peru e na América Latina e no Caribe. O núcleo central da análise gira em torno do conflito, que tem dominado a história das nossas sociedades desde a constituição da América até ao presente, entre as tendências que visam uma reoriginalização cultural e aquelas que visam manter e até aprofundar a colonialidade de poder. Para fundamentar esta análise, explora as características e tendências da “experiência histórica da formação da colonialidade do poder na América”, por um lado, e por outro, os processos heterogéneos de subversão e reoriginalização cultural, a o mais significativo é aquele determinado pelo surgimento do grupo cholo que foi orientado na direção de uma “redistribuição democrática de autoridade”.

Publicado

2023-12-31

Edição

Seção

Clásicos

Como Citar

Quijano, A. (2023). Colonialidade de poder, cultura e conhecimento na América Latina. Espiral, Revista De geografías Y Ciencias Sociales, 5(10), 105-114. https://doi.org/10.15381/espiral.v5i10.27862