Análise dos efeitos da conservação ambiental e da exploração petrolífera na vida dos camponeses do Páramo de Tota
DOI:
https://doi.org/10.15381/espiral.v6i12.29395Palavras-chave:
Eurocentrismo, liberalismo, estrutura de localização, extrativismo, conservaçãoResumo
O objetivo deste artigo é mostrar como a relação intrínseca entre os camponeses de Tota (Boyacá, Colômbia) e o ecossistema do páramo que habitam está a ser negativamente afetada pelas políticas de extração de petróleo e de proteção ambiental. A investigação qualitativa utilizada inclui entrevistas com camponeses locais, análise de políticas públicas, análise histórica da influência colonial na percepção e tratamento da terra e estudos de caso para ilustrar as experiências dos camponeses com políticas extrativistas e ambientais. Os resultados mostram que os camponeses de Tota, herdeiros do conhecimento ancestral dos Muisca, são estigmatizados e marginalizados por tecnocratas influenciados por ideologias eurocêntricas, que veem os camponeses como obstáculos ao progresso, à semelhança da estigmatização sofrida pelos seus antepassados indígenas durante a conquista. As políticas públicas favorecem as empresas petrolíferas e as instituições estatais que protegem a água, não para benefício dos camponeses, mas para garantir o futuro destas indústrias. A discussão destaca como as políticas eurocêntricas continuam a perpetuar a exploração e a marginalização dos camponeses, ignorando o valor intrínseco do páramo e a sua importância para a vida dos camponeses. Assim, as políticas públicas devem ser reformuladas para integrar as perspectivas e necessidades dos camponeses, promovendo uma abordagem mais holística e integrada.

Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Andrés Felipe Rojas Arias, Manuel Leonardo Prada Rodríguez

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
LOS AUTORES RETIENEN SUS DERECHOS:
a. Los autores retienen sus derechos de marca y patente, y también sobre cualquier proceso o procedimiento descrito en el artículo.
b. Los autores retienen el derecho de compartir, copiar, distribuir, ejecutar y comunicar públicamente el artículo publicado en la revista Espiral (por ejemplo, colocarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en la revista Espiral.
c. Los autores retienen el derecho a hacer una posterior publicación de su trabajo, de utilizar el artículo o cualquier parte de aquel (por ejemplo: una compilación de sus trabajos, notas para conferencias, tesis, o para un libro), siempre que indiquen la fuente de publicación (autores del trabajo, revista, volumen, número y fecha).