O corpo-território de Jane: espaço, gênero e poder em The Assistant
DOI:
https://doi.org/10.15381/espiral.v4i7.22763Palavras-chave:
corpo-território, interseccionalidade, espaços de trabalho, domesticidade, secretáriaResumo
O objetivo deste artigo é analisar como os espaços burocráticos reproduzem os discursos de poder, o que põe em evidência que não se tratam de espaços inócuos em termos de gênero, dado que existem representações normativas que outorgam elementos da ideologia da domesticidade e maternalização da mulher transmitidas através dos discursos sociais, sustentado nas representações como no cinema, importa aqui, analisar a representação da secretaria no filme The Assistant, para assim caracterizar as especificações que emanam da construção da personagem, a partir das práticas relacionadas com a (re)presentação do corpo-território e o desenvolvimento no uso do espaço público/privado da protagonista do filme. Para isso, aplica-se a ferramenta Relief Maps or Mapas de Relevo (Rodó-Zárate, 2013, 2021) cruzando as categorias de gênero, idade e classe social com os lugares que mais aparecem no filme. Entende-se que ao seguir uma noção do comportamento passivo-ativo das mulheres em relação aos homens, as estruturas hierárquicas nas que a secretaria encontra-se imersa e do modelo heteronormativo como base das relações sociais na esfera pública, tem como resultado que se bem participam nas esferas comuns de mitigação das próprias vulnerabilidades associadas a fatores estruturais, a propósito da cultura patriarcal, também, são sujeitos/atores desiguais representando em si um paradoxo.
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Copyright (c) 2022 Rosa Riveres, Radangela Lara Esparza, Paula Ketterer
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