Threatened languages and cultural strengthening: perspectives from Unemat's Intercultural Indigenous Faculty

Authors

  • Mônica da Cruz Universidade do Estado de Mato Grosso, Barra do Bugres, Brasil
  • Waldinéia Ferreira Universidade do Estado de Mato Grosso, Barra do Bugres, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.15381/lengsoc.v23i2.27259

Keywords:

indigenous languages, language policy, teaching, research, indigenous protagonism

Abstract

The State University of Mato Grosso (UNEMAT), through the Intercultural Indigenous Faculty (FAINDI), welcomes and ensures the permanence of indigenous students with a dialogical pedagogical policy, as well as a language policy in an intercultural dimension. In this sense, this text aims at presenting some experiences developed within the scope of this Faculty and also in the postgraduate program in “Teaching in an Intercultural Indigenous Context” – PPGECII, both of them at the State University of Mato Grosso/UNEMAT, focused on indigenous languages. These are actions and reflections promoted by FAINDI that are aimed at a better understanding of language policies as a mobilizing element for the recognition of endangered languages and, at the same time, as a mechanism for cultural strengthening through language, by the means of the school, considering it as a promoter of ethnopolitics, regardless of the sociolinguistic situation of each people, but especially consideringthe history and social/cultural connective webs that ultimately condition the change or maintenance of indigenous languages.

Author Biographies

  • Mônica da Cruz, Universidade do Estado de Mato Grosso, Barra do Bugres, Brasil

    É doutora  em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP e docente efetiva  da Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT  (http://lattes.cnpq.br/5463487249345107).

  • Waldinéia Ferreira, Universidade do Estado de Mato Grosso, Barra do Bugres, Brasil

    É doutora em Educação pela UFGRs e docente efetiva da Universidade do Estado de Mato Grosso-UNEMAT (http://lattes.cnpq.br/2684741900451188).

References

Azinari, A. (2022). Interculturalidade e o desenvolvimento profissional docente no contexto das diferenças culturais. Revista da Faculdade de Educação, 38(2), 59–74. https://doi.org/10.30681/21787476.2022.38.5974

Braggio, S. (2009). Políticas e direitos linguísticos dos povos indígenas brasileiros. Revista Signótica, 14(1), 129-146. https://doi.org/10.5216/sig.v14i1.7310

Brasil. (1998). Referencial Curricular Nacional para as escolas indígenas. MEC/SEF. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action&co_obra=26700

Calvet, L.-J. (2008). As políticas lingüísticas. Parábola.

Casas, R. (2006). El desafío de la interculturalidad. Lengua y Sociedad, 8(1), 105-120. https://doi.org/10.15381/lengsoc.v8i1.26508

Castillo, F., Tutaya, N., Farronay, Z., Mahua, P. R. A. & Sanchez, N. S. T. (2022). Práxica docente crítica de la enseñanza del shipibo-konibo a monolingües de español en Perú. Lengua y Sociedad, 21(1), 109-128. https://dx.doi.org/10.15381/lengsoc.v21i1.22442

Cooper, R. L. (1989). Language Planning and Social Change. Cambridge University Press.

Lei N.º 13.094. (2023, 18 de setembro). Cooficialização da língua Bororo na cidade de Rondonópolis-MT. Diário Oficial. https://leismunicipais.com.br/a/mt/r/rondonopolis/lei-ordinaria/2023/1310/13094

Cruz, M., & Quintino, W. (2021). Descrição e documentação da(s) língua(s) Nambikwara e a formação/qualificação de linguistas nativos. Em M. Cotinguiba & P. Tondineli (Orgs.), Contextos de aprendizagem e de descrição de línguas autóctones e alóctones (1.ª ed., pp. 74-103). Unir-Edufro. https://edufro.unir.br/uploads/08899242/Colecao%20pos%20UNIR/Contextos%20de%20aprendizagem%20e%20de%20descricao.pdf

D’Angelis, W. (2016). Quando os falantes nativos são os professores, os professores são pesquisadores, e os linguistas são parceiros. Signo y seña, 29, 63–77. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5644842

Faculdade Indígena Cultural. (2001). Projeto Político Pedagógico dos Cursos de Licenciatura Específica para Formação de Professores Indígenas. UNEMAT http://portal.unemat.br/index.php?pg=site&i=indigena&m=graduacao

Ferreira, W. & Chue, S. (2020). Produções de sentidos: Movimentos decoloniais na vivência do programa institucionalizado de iniciação à docência. Revista de Educação do Vale do Arinos – RELVA, 7(2), 63–73. https://doi.org/10.30681/relva.v7i2.5404

Ferreiro, E., & Teberosky, A. (1999). Psicogênese da língua escrita. Artes Médicas.

Freire, P. (1992). A Importância do ato de ler: Em três artigos que se completam. Cortez.

Juruna, K. (in press). Sabores e saberes tradicionais sobre os peixes do Xingu.

Maher, T. (2013). Ecos de resistência: Políticas linguísticas e línguas minoritárias no Brasil. Em C. Nicolaides, K. A. da Silva, C. H. Rocha e R. Tilio (Orgs.), Política e políticas linguísticas (pp. 117–134). Pontes Editores.

Mori, A., Cruz. M. & Quintino, W. (2017). Políticas linguísticas no curso de licenciatura intercultural da UNEMAT: Manutenção e fortalecimento das línguas indígenas. Revista de Educação Pública, 26(62/2), 569–582. https://doi.org/10.29286/rep.v26i62/2.5499

Nascimento, G. (2019). Racismo Linguístico: Os subterrâneos da linguagem e do racismo. Letramento.

Neto, M. G. (2018). Políticas linguísticas na universidade: A promoção das línguas indígenas no curso de licenciatura em formação intercultural para educadores indígenas (FIEI). Contrapontos, 18(2), 122–137. https://doi.org/10.14210/contrapontos.v18n2.p122-137

Oliveira, G. (2015). A cooficialização de línguas em nível municipal no Brasil: Direitos linguísticos, inclusão e cidadania. Em R. Morello (Org.), Leis e línguas no Brasil: O processo de cooficialização e suas potencialidades (pp. 23-30). IPOL. http://ipol.org.br/publicacoes/livros

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocetrismo e América Latina. En E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. CLACSO.

Spolsky, B. (2004). Language policy: Key topics in Sociolinguistics. Cambridge University Press.

Walsh, C. (2006). Interculturalidad y colonialidad del poder: Un pensamiento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial. Em C. Walsh., A. Linera., & W. Mignolo (Orgs.), Interculturalidad, descolonización del estado y del conocimiento (pp. 21–70). Del Signo.

Walsh, C. (2013). Pedagogías decoloniales Tomo I: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Ediciones Abya-Yala.

Published

2024-12-30

Issue

Section

Academic articles

How to Cite

da Cruz, M. C., & Ferreira, W. (2024). Threatened languages and cultural strengthening: perspectives from Unemat’s Intercultural Indigenous Faculty. Lengua Y Sociedad, 23(2), 103-120. https://doi.org/10.15381/lengsoc.v23i2.27259