Compreensão de frases com cláusulas relativas em crianças de 6 a 11 anos falantes do espanhol rioplatense

Autores

  • Dolores Zamora Laboratorio de Investigaciones en Neuropsicología y Lenguaje - Instituto de Neurociencia Cognitiva y Traslacional (INCyT) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Buenos Aires, Argentina https://orcid.org/0000-0003-2073-416X
  • Juan-Pablo Barreyro Centro Interdisciplinario de Investigación en Psicología Matemática y Experimental (CIIPME) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Buenos Aires, Argentina https://orcid.org/0000-0002-1606-1049
  • María-Victoria Sánchez Laboratorio de Investigaciones en Neuropsicología y Lenguaje - Instituto de Neurociencia Cognitiva y Traslacional (INCyT) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Buenos Aires, Argentina
  • Macarena Martínez-Cuitiño Laboratorio de Investigaciones en Neuropsicología y Lenguaje - Instituto de Neurociencia Cognitiva y Traslacional (INCyT) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Buenos Aires, Argentina https://orcid.org/0000-0002-4912-1626

DOI:

https://doi.org/10.15381/lengsoc.v22i2.23934

Palavras-chave:

compreensão de orações, cláusulas relativas, crianças, aquisição de sintaxe

Resumo

A compreensão de orações relativas tem sido objeto de inúmeras investigações em crianças, mas poucas conseguiram estabelecer o estágio em que ela é adquirida, e os estudos em espanhol são escassos. O objetivo deste estudo é comparar o desempenho de crianças falantes de espanhol rioplatenses na compreensão de orações relativas. Para isso, 105 crianças de três faixas etárias: 6-7, 8-9 e 10-11 anos, respectivamente, foram avaliadas com uma tarefa de compreensão oral de orações relativas de sujeito e objeto. Os resultados mostram diferenças significativas no desempenho dos grupos. Crianças de todas as idades têm dificuldade em compreender orações relativas ao objeto, enquanto o desempenho nas orações relativas ao sujeito depende da posição da oração subordinada.

Biografia do Autor

  • Dolores Zamora, Laboratorio de Investigaciones en Neuropsicología y Lenguaje - Instituto de Neurociencia Cognitiva y Traslacional (INCyT) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Buenos Aires, Argentina

    Professora e bacharel em Letras pela Universidade de Buenos Aires, com especialização em Psicolinguística e Neurolinguística. Atualmente, ela é bolsista de doutorado no Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (CONICET). Sua pesquisa se concentra na relação entre a compreensão de frases e a memória de trabalho verbal em crianças do ensino fundamental. Desde 2014, ela faz parte do Laboratório de Pesquisa em Neuropsicologia e Linguagem da Fundação INECO. É professora de cursos de graduação e pós-graduação na Universidade Favaloro e na Universidade da Cidade de Buenos Aires.

  • Juan-Pablo Barreyro, Centro Interdisciplinario de Investigación en Psicología Matemática y Experimental (CIIPME) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Buenos Aires, Argentina

    Doutor em Psicologia pela Universidade de Buenos Aires, com especialização em processos e habilidades relacionados à compreensão de textos, memória de trabalho e habilidades de atenção. É graduado em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Buenos Aires e especialista em Estatística para Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Exatas e Naturais da Universidade de Buenos Aires. Atualmente, é pesquisador independente no Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET). É diretor de projetos de pesquisa da UBACyT desde 2010.

  • María-Victoria Sánchez, Laboratorio de Investigaciones en Neuropsicología y Lenguaje - Instituto de Neurociencia Cognitiva y Traslacional (INCyT) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Buenos Aires, Argentina

    Professora e Bacharel em Artes pela Universidade Católica Argentina. Ela é bolsista de doutorado do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas e atualmente está pesquisando o comprometimento sintático em pacientes de língua espanhola com afasia progressiva primária. É professora assistente de Gramática Espanhola I e II e Linguística Geral I e II na Facultad de Filosofía y Letras da Universidad Católica Argentina. Desde 2020, ela faz parte do Laboratório de Pesquisa em Neuropsicologia e Linguagem da Fundação INECO.

  • Macarena Martínez-Cuitiño, Laboratorio de Investigaciones en Neuropsicología y Lenguaje - Instituto de Neurociencia Cognitiva y Traslacional (INCyT) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Buenos Aires, Argentina

    Fonoaudióloga pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Buenos Aires. Especialista em Neuropsicologia Clínica (UBA). Doutora pela Faculdade de Ciências Médicas da UBA. Atualmente, é pesquisadora associada do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET). É professora de Processos Básicos I e Processos Básicos II na Faculdade de Ciências Humanas e do Comportamento da Universidade Favaloro e Chefe de Trabalhos Práticos de Neurofisiologia I na Faculdade de Psicologia (UBA). Atualmente, é diretora do Laboratório de Pesquisa em Neuropsicologia e Linguagem da Fundação INECO.

Referências

Adani, F. (2011). Rethinking the acquisition of relative clauses in Italian: Towards a grammatically based account. Journal of Child Language, 38(1), 141-165. https://doi.org/10.1017/S0305000909990250

Arosio, F., Panzeri, F., Molteni, B., Magazù, S. y Guasti, M. (2017). The comprehension of Italian relative clauses in poor readers and in children with Specific Language Impairment. Glossa, 2(1), 1-25. https://doi.org/10.5334/gjgl.107

Bever, T. (1970). The cognitive basis for linguistic structures. En M. Sanz, I. Laka, y M. K. Tanenhaus (Eds.), Language Down the Garden Path: The Cognitive and Biological Basis for Linguistic Structures (pp. 1-80). Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199677139.003.0001

Bishop, D., Snowling, M., Thompson, P., Greenhalgh, T., Adams, C., Archibald, L., Baird, G., Bauer, A., Bellair, J., Boyle, C., Brownlie, E., Carter, G., Clark, B., Clegg, J., Cohen, N., Conti-Ramsden, G., Dockrell, J., Dunn, J., Ebbels, S.,… Whitehouse, A. (2017). Phase 2 of CATALISE: a multinational and multidisciplinary Delphi consensus study of problems with language development: Terminology. Journal of Child Psychology and Psychiatry and Allied Disciplines, 58(10), 1068-1080. https://doi.org/10.1111/JCPP.12721

Brucart, J. (1999). La estructura del sintagma nominal: Las oraciones de relativo. En I. Bosque y V. Demonte (Eds.), Gramática Descriptiva Lengua Española (pp. 395-522). Espasa.

Corrêa, L. (1995). An alternative assessment of children’s comprehension of relative clauses. Journal of Psycholinguistic Research, 24(3), 183-203. https://doi.org/10.1007/BF02145355

Del Río, D., López-Higes, R. y Martín-Aragoneses, M. (2012). Canonical word order and interference-based integration costs during sentence comprehension: The case of Spanish subject- and object-relative clauses. Quarterly Journal of Experimental Psychology, 65(11), 2108-2128. https://doi.org/10.1080/17470218.2012.674951

Diessel, H. y Tomasello, M. (2001). The Development of Relative Clauses in Spontaneous Child Speech. Cognitive Linguistics, 11(1-2), 131-151. https://doi.org/10.1515/cogl.2001.006

Dotti, H. M., Corrêa, L., Rivera, G., Benassi, J. y Formichelli, M. (2018). Una evaluación de la comprensión de estructuras sintácticas con alto costo de procesamiento en niños en edad escolar. Revista Argentina de Ciencias del Comportamiento, 10(2), 37-57. https://revistas.unc.edu.ar/index.php/racc/article/view/19772/pdf

Friedmann, N. y Novogrodsky, R. (2004). The acquisition of relative clause comprehension in Hebrew: A study of SLI and normal development. Journal of Child Language, 31(3), 661-681. https://doi.org/10.1017/S0305000904006269

Gibson, E. (2000). The dependency locality theory: A distance-based theory of linguistic complexity. En A. Marantz, Y. Miyashita, y W. O’Neil (Eds.), Image, language, brain: Papers from the first mind articulation project symposium (pp. 94-126). The MIT Press.

Guasti, M. (2002). Language Acquisition: The Growth of Grammar. MIT Press.

Hernández Sampieri, R., Fernández, C. y Baptista, P. (2014). Metodología de la investigación. (6.ª ed.). McGraw Hill.

Injoque-Ricle, I., Barreyro, J. y Burin, D. (2012). Estructura de la memoria operativa: comparando diferentes modelos en la infancia. Escritos de Psicología (Internet), 5(2), 27-38. https://doi.org/10.24310/espsiescpsi.v5i2.13298

Jackendoff, R. (1987). The Status of Thematic Relations in Linguistic Theory. Linguistic Inquiry, 18(3), 369-411. http://www.jstor.org/stable/4178548

Kidd, E. y Bavin, E. (2002). English-speaking children’s comprehension of relative clauses: Evidence for general-cognitive and language-specific constraints on development. Journal of Psycholinguistic Research, 31(6), 599-617. https://doi.org/10.1023/A:1021265021141

Leonard, L. (1998). Children with Specific Language Impairment. The MIT Press. https://doi.org/10.7551/mitpress/9152.003.0006

Manoiloff, L., Requena, P., Carando, M., Defagó, C., Alemany, L., Cesaretti, D., Ferrero, C., Ramírez, A. y Segui, J. (2018). Factors that influence the comprehension of Spanish relative clauses: Exploratory study. Onomazein, 5(42), 23-52. https://doi.org/10.7764/onomazein.42.01

Martín-Loeches, M. (2012). Sintaxis. En F. Cuetos (Ed.), Neurociencia del Lenguaje. Bases neurológicas e implicaciones clínicas (pp. 77-92). Editorial Médica Panamericana.

Mendoza, E., Carballo, G., Muñoz, J. y Fresneda, M. (2005). CEG. Test de Comprensión de Estructuras Gramaticales. TEA Ediciones.

Moreno Cabrera, J. (2021). Origen y evolución de la sintaxis compleja. Lengua y Sociedad. Revista de Lingüística Teórica y Aplicada, 20(2), 13-35. https://doi.org/10.15381/lengsoc.v20i2.22186

Murujosa, M. y Sevilla, Y. (2022). La asimetría sujeto/objeto en la comprensión de cláusulas de relativo en español: un recorrido empírico y teórico. Lingüística, 38(1), 47-68. https://doi.org/10.5935/2079-312x.20220004

Rakhlin, N., Kornilov, S., Kornilova, T. y Grigorenko, E. (2016). Syntactic complexity effects of Russian relative clause sentences in children with and without developmental language disorder. Language Acquisition, 23(4), 333-360. https://doi.org/10.1080/10489223.2016.1179312

Rusli, Y. y Montgomery, J. (2017). Children’s comprehension of object relative sentences: It’s extant language knowledge that matters, not domain-general working memory. Journal of Speech, Language, and Hearing Research, 60(10), 2865-2878. https://doi.org/10.1044/2017_JSLHR-L-16-0422

Sánchez, M., Taboh, A., Fuchs, M., Barreyro, J. y Jaichenco, V. (2017). Comprensión de oraciones con cláusulas relativas. Un estudio comparativo entre sujetos con y sin alteraciones del lenguaje. Cuadernos de Neuropsicología/Panamerican Journal of Neuropsychology, 11(3). https://doi.org/10.7714/CNPS/11.3.211

Sautu, R. (2005). Todo es teoría. Objetivos y métodos de investigación. Ediciones Lumiere.

Serra, M., Serrat, E., Solé, R., Bel, A. y Melina, A. (2003). La adquisición del lenguaje. Ariel S. A.

Sheldon, A. (1974). The role of parallel function in the acquisition of relative clauses in English. Journal of Verbal Learning and Verbal Behavior, 13(3), 272-281. https://doi.org/10.1016/S0022-5371(74)80064-2

Stavrakaki, S. (2001). Comprehension of reversible relative clauses in specifically language impaired and normally developing Greek children. Brain and Language, 77(3), 419-431. https://doi.org/10.1006/brln.2000.2412

van der Lely, H. y Battell, J. (2003). WH-Movement in Children with Grammatical SLI: A Test of the RDDR Hypothesis. Language, 79(1), 153-181. https://doi.org/10.1353/lan.2003.0089

Publicado

2023-09-26

Edição

Seção

Artículos académicos

Como Citar

Zamora, D., Barreyro, J.-P., Sánchez, M.-V., & Martínez-Cuitiño, M. (2023). Compreensão de frases com cláusulas relativas em crianças de 6 a 11 anos falantes do espanhol rioplatense. Lengua Y Sociedad, 22(2), 187-203. https://doi.org/10.15381/lengsoc.v22i2.23934