Análise das frequências lexicais verbais dos ensaios universitários pelos estudantes aconselhados na Clínica de Escrita da Faculdade de Psicologia da UASLP, Mexico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15381/lengsoc.v22i2.24993

Palavras-chave:

escrita acadêmica, frequência verbal, lista de palavras, palavra, unidade verbal

Resumo

Este estudo exploratório centra-se na análise da frequência da ocorrência de palavras verbais em 68 produções escritas por estudantes universitários da Faculdade de Psicologia da Universidade Autónoma de San Luis Potosí, México, que participaram em sessões de aconselhamento de escrita académica antes do período pandémico da COVID-19. A metodologia utilizada foi quantitativa-contrastiva. A análise dos dados foi realizada utilizando o programa de acesso aberto AntConc, que foi utilizado para obter a posição da palavra (Rank), a frequência de repetição (Freq) e as próprias palavras (tipos e fichas). Dos 350 verbos que aparecem, os 10 mais frequentes (38 % no total) foram tomados e comparados com o corpus CREA da RAE e o corpus de textos adultos, infantis e jornalísticos de Moreno e Guirao (2008). Os resultados mostram que não há variação significativa entre os corpos contrastados. Os estudantes utilizam frequentemente verbos atributivos e auxiliares nas suas produções escritas. Os resultados apresentados neste artigo sublinham a necessidade de incluir a utilização de verbos mais complexos na escrita de currículos a nível universitário.

Biografia do Autor

  • Marco Pérez, Universidad Autónoma de San Luis Potosí, México

    Doutor em Linguística pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e professor de Linguagem na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e na Faculdade de Psicologia da Universidade Autônoma de San Luis Potosí, México. Ele é membro do Sistema Nacional de Investigadores e do Programa de Fortalecimento do Professorado (PRODEP). Sua pesquisa tem se concentrado principalmente em lexicologia, com foco em fraseologia, tabu ou léxico elevado, disponibilidade lexical e análise lexical para o contexto escolar.

  • Guadalupe Rojas, Universidad Autónoma de San Luis Potosí, México

    Graduado em Linguística Aplicada pela Universidade Autônoma de Tlaxcala. Mestre em Ciências da Linguagem pela Benemérita Universidad Autónoma de Puebla e doutora em Psicologia (ênfase em educação) pela Universidad Autónoma de San Luis Potosí. Ela possui uma bolsa de estudos do Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología (Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia). Suas áreas de pesquisa concentram-se nos seguintes tópicos: habilidades linguísticas e cognitivas envolvidas nos processos de redação acadêmica e disciplinar, desempenho acadêmico, desenvolvimento de intervenções de redação e análise de discurso. Recentemente, em colaboração com outros colegas, ela vem explorando maneiras de intervir na compreensão de leitura e nas habilidades linguísticas envolvidas na redação acadêmica. Além disso, ela é cofundadora e diretora da "Writing Clinic", um centro voltado para o fornecimento de treinamento pessoal em processos de redação.

Referências

Ávila, R. (1988). Lengua hablada y estrato social: un acercamiento léxico-estadístico. NRFH XXXVI, (1), 131-148. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=30917

Ávila Cell, R. (1989). Las palabras de los niños: tercer grado de primaria. En Estudios sobre español de América y Lingüística Afroamericana (pp. 19-39). Instituto Caro y Cuervo.

Bosque, I. (2008). Las categorías gramaticales. Relaciones y diferencias. Editorial Síntesis.

Brown, J. (2008). Research Methods for Applied Linguistics: Scope, Characteristics, and Standards. En A. Davies y C. Elder (Eds.), The handbook of applied Linguistics (pp. 476-500).

Butler, C. (1985). Statistics in Linguistics. Basil Blackwell, Oxford.

Bybee, J. (2007). Frequency of use and the organization of language. Oxford University Press.

Capsada, R. y Torruella, J. (2017). Métodos para medir la riqueza léxica de los textos. Revisión y propuesta. Verba: Anuario galego de filoloxia, 44, 347-408. https://doi.org/10.15304/verba.44.3155

Carlino, P. (2003). Alfabetización académica: Un cambio necesario, algunas alternativas posibles. Educere, 6(20), 409-420. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=35662008

Cerda, G., Salcedo, P., Pérez, C. y Marín, V. (2017). Futuros Profesores de Matemáticas: Rol de la Disponibilidad Léxica, Esquemas de Razonamiento Formal en Logros Académicos Durante su Formación Inicial. Formación Universitaria, 10(1), 33-46. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-50062017000100005

Contreras, I. y Aguirre, R. (2020). Escritura académica y desarrollo del potencial epistémico en estudiantes universitarios. Educere, 24(77), 103-116. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=35663240010

Coxhead, A. (2000). A New Academic Word List. TESOL Quarterly, 34(2), 213-238. https://doi.org/10.2307/3587951

Coxhead, A. y Nation, P. (2001). The Specialized Vocabulary of English for Academic Purposes. En J. Flowerdew y M. Peacock (Eds.), Research Perspectives on English for Academic Purposes (pp. 252-267). Cambridge University Press.

Flower, L. y Hayes, J. (1980). The cognition of discovery: Defining a rhetorical problem. College composition and communication, 31(1), 21-32. https://doi.org/10.2307/356630

Godínez, E. y Alarcón, J. (2020). El léxico en la evaluación y en la didáctica de la escritura de textos de literatura. Lenguaje y Textos, 51, 69-79. https://doi.org/10.4995/lyt.2020.11373

Hyland, K. y Tse, P. (2007). Is There an “Academic Vocabulary”? TESOL Quarterly, 41(2), 235-253. https://www.jstor.org/stable/40264352

Kurdi, M. (2017). Lexical and syntactic features selection for an adaptive reading recommendation system based on text complexity. En ICISDM ‘17: Proceedings of the 2017 International Conference on Information System and Data Mining (pp. 66-69). Association for Computing Machinery.

Lahuerta, A. (2017). Syntactic complexity in secondary-level English writing: differences among writers enrolled on bilingual and non-bilingual programmes. Porta Linguarum, 28, 67-80. http://dx.doi.org/10.30827/Digibug.54003

López, H. (2008). Documentos de trabajo del proyecto la enseñanza del español en el Mundo Hispánico.

López, H. (2011). Los índices de ‘riqueza léxica’ y la enseñanza de lenguas. En F. J. Santiago-Guervós, H. Bongaerts, J. J. Sánchez y M. Seseña (Coords.), Del texto a la lengua: La aplicación de los textos a la enseñanza-aprendizaje del español L2-LE (pp. 15-28). https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5419218

Mancera, A. y Pano Alamán, A. (2014). Las redes sociales como corpus de estudio para el análisis del discurso mediado por ordenador. Janus. Humanidades Digitales: desafíos, logros y perspectivas de futuro, 1, 305-315. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5181037

Martínez, I., Beck, S. y Panza, C. (2009). Academic vocabulary in agriculture research articles: A corpus-based study. English for Specific Purposes, 28(3), 183-198. http://dx.doi.org/10.1016/j.esp.2009.04.003

Molina, C. y Sierra, G. (2015). Hacia una normalización de la frecuencia de los corpus CREA y CORDE. Revista signos. Estudios de Lingüística, 48(89), 307-331. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-09342015000300002

Moreno, A. y Guirao, J. (2008). Frecuencia y distintividad en el uso lingüístico: casos tomados de la lematización verbal de corpus de distintos registros. Actas del I Congreso Internacional de Lingüística de Corpus, Universidad de Murcia.

Nation, I. (2001). Learning Vocabulary in Another Language. Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9781139524759

Ochoa, L. (2021). Complejidad estructural en textos escolares descriptivo-expositivos: estudio de corpus. Folios, 54, 91-110. https://doi.org/10.17227/folios.54-11977

Pallotti, G. (2015). A simple view of linguistic complexity. Second Language Research, 31(1), 117-134. https://doi.org/10.1177/0267658314536435

Real Academia Española. (s.f.). Corpus de Referencia del Español Actual. http://corpus.rae.es/frec/5000_formas.TXT

Riffo, B., Reyes, F., Novoa, A., Véliz de Vos, M. y Castro, G. (2014). Competencia léxica, comprensión lectora y rendimiento académico en estudiantes de enseñanza media. Literatura y Lingüística, 30, 165-180. http://dx.doi.org/10.4067/S0716-58112014000200009

Sabaj, O. (2004). Especificidad, especialización y variabilidad verbal: Una aproximación computacional en estadística léxica. Revista Signos, 37(56), 75-89. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=157013763006

Santos, X. (2017). Métodos de selección léxica aplicados a la enseñanza. El vocabulario fundamental del español [Tesis de doctorado, Universidad de Salamanca]. http://hdl.handle.net/10366/137266

Templin, M. (1957). Certain Language Skills in Children: Their Development and Interrelationships. (Vol. 26). University of Minnesota Press. https://www.jstor.org/stable/10.5749/j.ctttv2st

Valdés-León, G. (2021). Competencia léxica y escritura académica: analíticas de aprendizaje en un curso de escritura universitaria. Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, 14(1), 1-13. https://doi.org/10.35699/1983-3652.2021.24560

Varela, J., Cabrera, F., Zarabozo, D., Larios, Y. y González, M. (2013). Las 5000 palabras más frecuentes en los libros de texto oficiales de la educación básica en México. Revista electrónica de investigación educativa, 15(3), 114-120. http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1607-40412013000300008&lng=es&tlng=es

West, M. (Ed.). (1953). A general service List of English words: with semantic frequencies and a supplementary word-list for the writing of popular science and technology. Longman.

Publicado

2023-09-26

Edição

Seção

Artículos académicos

Como Citar

Pérez, M., & Rojas, G. (2023). Análise das frequências lexicais verbais dos ensaios universitários pelos estudantes aconselhados na Clínica de Escrita da Faculdade de Psicologia da UASLP, Mexico. Lengua Y Sociedad, 22(2), 357-375. https://doi.org/10.15381/lengsoc.v22i2.24993